domingo, 2 de dezembro de 2012
Época destaca caso Rosemary: a mulher que se dizia ser “amante” de Lula para conseguir vantagens no Governo
Revista Época |
Uma triste passagem de bastão marcou a política brasileira na semana
passada: saiu de cena um escândalo político; entrou outro. De um lado, o
Supremo Tribunal Federal fez história ao definir as penas dos
condenados do mensalão. Treze dos réus, incluindo o ex-ministro-chefe da
Casa Civil José Dirceu, vão para a cadeia em tempo integral – uma rara
ocasião na história brasileira em que poderosos pagarão por seus crimes.
De
outro lado, uma nova personagem irrompeu na cena política nacional:
Rosemary Nóvoa de Noronha, ou Rose. Falando em nome de um padrinho
político poderoso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Rose
trabalhou pela nomeação de vários afilhados no governo federal. Ao se
dirigir a diretores de empresas estatais ou órgãos do governo, Rose
frequentemente se apresentava como “namorada” do ex-presidente.
Um
dos afilhados de Rose, Paulo Vieira, foi preso pela Polícia Federal
(PF) na Operação Porto Seguro, acusado de chefiar uma quadrilha que
cobrava propinas de empresários, em troca de pareceres jurídicos
favoráveis em Brasília – fosse no governo, nas agências reguladoras ou
no Tribunal de Contas da União. Rubens Vieira, diretor da Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac), irmão de Paulo e outro dos afilhados
de Rose, também foi preso. Tão logo o caso veio a público, na
sexta-feira dia 23 de novembro, Rose foi exonerada do cargo que exercia,
como chefe do gabinete da Presidência em São Paulo.
Pesquisa testa nome de Barbosa para presidente
Joaquim Barbosa |
O Instituto de Pesquisas Sociais Políticas e Econômicas (Ipespe)
testou o nome do ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal,
para uma provável disputa presidencial em 2014. Os dados foram
apresentados pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
Segundo
a pesquisa, 24% dizem que votariam nele “com certeza” e 26% dizem que
poderiam votar. Somados os votos certos com os prováveis a soma chega a
50% do eleitorado.
Foram consultados, por telefone, mil
eleitores de todo o país. Destes, 15% dizem que não votariam no ministro
de jeito nenhum. Já 31% disseram que não o conhecem “o suficiente para
opinar”. O maior percentual de pessoas que votariam em Barbosa está no
Nordeste, 28%, enquanto no Sul, 17% afirmou que votaria no ministro.
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