Padres Luiz e Josenildo |
Com a presidência da celebração a cargo do padre Josenildo Bezerra dos Santos, concelebrada por padre Luiz, a matriz do Bom Jesus dos Navegantes, recebeu nesta manhã de sábado(04), os familiares, amigos, afilhados, comadres, compadres e autoridades, que vieram para se solidarizar com a família, na missa de Sétimo Dia, de Lindonor Patriota do Nascimento, falecido no dia 29 de julho, em Natal, e sepultado em Touros, terra onde nasceu no dia 27 de novembro de 1929.
Durante o momento de Ação de Graças usaram da palavra sua afilhada Dione Maria do Nascimento, Heriberto Machado, sua nora, médica Celimá Silva do Nascimento, que em nome da família, fez a leitura de uma mensagem, leia na íntegra.
Robson(genro), Gorete(filha e netos |
Tiveram 10 filhos, e quando
pequenos costumavam cobri-los na madrugada e enxuga-los caso estivesse xixados. Foi um pai participativo, amoroso,
cuidadoso, atencioso, preocupado com o bem estar de todos eles. Acolhia com alegria, mesmo em tempos
difíceis, os vários amigos de seus filhos, durante os veraneios. A garagem de sua casa ficava entrelaçada de
redes. Costumava dizer a cada
aniversário, que tinha colocado 10 filhos no mundo e deu conta de todos eles.
Teve 20 netos e 7
bisnetos. Ficava maravilhado ao vê-los
juntos e gostava de tê-los ao seu redor.
Acompanhava o que faziam e gostava, inclusive, dos paredões de som que
eles ligavam em sua porta. Tinha para eles
um abraço aconchegante, um olhar carinhoso e estava sempre preocupado se já
haviam se alimentado. Procurava saber de
suas vidas, o que estavam fazendo, como estavam nos estudos ou no trabalho.
José Joaquim(irmão) e a cunhada Crizelda |
Nos anos 60 foi vereador em
Touros, obtendo a maior votação já ocorrida, então no município.
Como profissional, superou as
dificuldades com responsabilidade. Honrou com dignidade a função de tabelião e
oficial público.
Por telefone, um juiz de
direito, que trabalhou nesta comarca, disse a seu filho Carlos Rogério: - “Ele me ensinou a ser profissional”.
Filhos e netos |
Escreveu na Folha do Mato
Grande, crônicas sobre Touros, intituladas “Touros do Meu Tempo”, norteando
alunos e também professores do município e da UFRN em suas tarefas e teses de
mestrados. Ele que não tinha curso
superior.
Teve muitos amigos e soube
preservar e valorizar cada amizade.
Costumava presentear no Natal as muitas comadres que deixou em Touros.
Foi ativo, gostava de dançar e
caminhar. Tinha espírito jovem e
aventureiro. Foi caridoso, amável,
meigo, paciente, puro e simples. Tinha
suas gracinhas e gostava de contar causos.
E, como disse seu sobrinho: - não
existe outro igual. Deus fez a forma e
destruiu a fórmula!