A maioria dos prefeitos do
Rio Grande do Norte está com pagamentos de fornecedores pendentes, tem
dificuldade de implementar o piso nacional dos professores e admite que
vai deixar restos a pagar aos sucessores.
Essa situação das
prefeituras, no final dos mandatos, preocupa os prefeitos, porque a Lei
de Responsabilidade Fiscal exige que eles encerrem a administração com
as contas equilibradas. As constatações são de uma pesquisa feita pela
Confederação Nacional dos Municípios. O levantamento concluiu que 65,47%
das cidades estão com pendência junto a fornecedores, o que significa
91 municípios em atraso.
Como a maioria das pequenas cidades
dependem do FMP para complementar o próprio orçamento, o desfalque
significativo, ocasionado principalmente pela redução do Imposto sobre
Produtos Industrializados (IPI), gerou um efeito cascata que preocupa
115, das 139 cidades consultadas pela Confederação Nacional dos
Municípios no tocante ao fechamento das contas ao final do mandato.
Fonte: Blog Assis Silva