sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Palhaço, tristeza colorida

O espelho sabe dos segredos de sua alma, as tintas, são as verdadeiras confidentes, guardam consigo uma “solução “para cada lágrima, a boca pode num passe de mágica, ser o coração, o olhar pode expressar o sorriso que lhe faltar nos lábios, quem sabe com azul desenha na face o mar… Flores nas bochechas, borboletas, em formatos coloridos que disfarçam a falta de cores, as ausências podem ser mostradas em branco para combinar com seus belos dente… Truque, que aprende no grande circo, que aprendeu na infância, ou quem saberia dizer, foi, apenas a vida que o tornou sem graça, e para não dizer desta desgraça, faz piada com a própria dor...

...Assim é Dentro ou fora do picadeiro da vida , por quantas vezes, ou por toda a vida somos palhaços,e não choramos, pois não vale a pena mostrar sofrimento…O circo muda de lugar a toda hora, as cenas mudam, as luzes brilham, o pano do palco sobe ou desce, aplausos soam, os risos dobram, os dias passam, e o verdadeiro circo mora onde só o palhaço vê…
Por Edgar Andrade